O futuro é uma parede branca na qual cada homem pode escrever seu próprio nome tão grande quanto queira e cada ideologia pode imaginar a sociedade que deseja
“O passado já está abarrotado de rabiscos ilegíveis de nomes com Platão, Isaías, Shakespeare, Michelângelo, Napoleão”, diz Chesterton sobre os homens que negam ou corrompem o passado.
Esse tipo de homem, aponta Chesterton, tem medo de olhar o passado e perceber o seu fracasso presente.
“Houve tantas fés flamejantes, que não as podemos suportar; houve heroísmos tão severos, que não somos capazes de imitá-los“.
Chesterton faz um alerta que um futuro real só pode ser construído no solo firme de um passado concreto.
As ideologias querem negar ou adulterar o passado, pois é necessário que cada homem seja uma página em branco para que os rabiscos da ideologia o preencha.
Ouça a analise e a explicação de Luciano Oliver.
Esse post foi publicado originalmente no site Senso Incomum: http://sensoincomum.org/2019/10/31/olivertalk-62-chesterton-quem-tem-medo-do-passado-idealiza-o-futuro/