A morte e o julgamento de Sócrates, retratados na Apologia e no Critão, certamente representam um dos principais momentos da história intelectual do Ocidente. Sócrates se movia pelas ruas de Atenas pondo em xeque o suposto conhecimento de sofistas, políticos e magistrados, questionando-os com saraivadas de “o que é”, “o que é”, refutando suas respostas e, invariavelmente, mostrando que não sabiam o que alegavam saber.
Então, o filósofo contestador que fora falsamente acusado de corruptor da juventude e ateu acaba condenado à morte por ingestão de cicuta.
Nesses diálogos escritos pelo jovem e entusiasta discípulo e aplicado aluno de Sócrates, Platão, podemos começar a ter contato com o estilo dialógico platônico, com o método filosófico socrático, comumente caracterizado como ironia e maiêutica.
Na Apologia, vemos Sócrates colocar suas acusações a prova e refutá-las por completo, fazendo uso de seu método, mas terminando “democraticamente” condenado e nos lembrando que “uma vida não-examinada não merece ser vivida“.
No Critão, somos apresentados às últimas horas de vida de Sócrates e como o filósofo se recusou a ser um fugitivo ou empregar outros tipos de truques para se livrar da sua condenação. É quando observamos que Sócrates levava seus princípios realmente às últimas consequências.
E assim, com estes dois curtos diálogos de um Platão jovem, conseguimos vislumbrar o que foi a morte e julgamento de Sócrates.
Assista o começo dos três primeiros episódios:
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