A Política de Aristóteles e o homem como Animal Político (zoon politikon), esse é o tema de mais uma aula do Teatro das Ideias. Conforme a orientação programática oferecida pelo pedagogo e filósofo Mortimer Adler, tratamos e discutimos aqui do livro I do clássico aristotélico Política.
Na obra, o grande filósofo grego traz sua concepção sobre a origem do estado (polis), aplicando o que chama de “método genético” na sua investigação, isto é, considerando o estado como um organismo vivo, composto de partes e que passa por certo desenvolvimento.
Para Aristóteles, o estado surge da necessidade humana natural de se organizar em direção ao bem-estar. A primeira unidade é a família, composta de homem e mulher e visando a procriação. Depois, formam-se vilarejos e mais vilarejos, até que haja alguma autossuficiência. Toda essa estrutura acaba por formar o estado e é dos melhores interesses do homem que ela seja preservada.
E tudo isso é natural, ou seja, não depende exatamente e inteiramente da vontade humana, o homem tende naturalmente a se organizar em torno do estado. O conceito de “natural” é extremamente importante para Aristóteles e quer dizer, entre outras coisas, o oposto do que é “artificial”, ou seja, arte, resultado de deliberação humana.
Por fim, é ainda no livro I da Política que Aristóteles faz outra afirmação ruidosa para ouvidos modernos: a escravidão é natural, alguns homens nascem para ser senhores e outros para ser escravos.
Ainda, Aristóteles traz algumas reflexões econômicas na Política, mas o que ele diz exatamente sobre elas você confere diretamente na aula.
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As aulas são quinzenais. Acontecem aos sábado às 11h. Fica gravada para quem não puder assistir.
Assista a aula:

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